Origem da Páscoa

Páscoa Pagã

Muito antes do nascimento de Jesus, algumas tribos pagãs da Europa, cultuavam a deusa da primavera e celebravam o nascimento da primeira estação do ano com festivais em honra a esta deusa no final de março (Equinócio)*.

 

Nota: A origem do costume de dar ovos de Páscoa perde-se no tempo. Há relatos ancestrais desse costume no oriente e no ocidente. Os primeiros ovos presenteados foram os de galinha e ganso, ou outras aves disponíveis no local. Alguns estudos relatam o culto à divindade anglo-saxã Ostera (Eostre), pelos germânicos da Alsácia e da Renânia, Alta e Palatinado, onde aquela apareceria segurando um ovo e observando um coelho. Ovos e coelhos sempre foram associados à fertilidade, cultuada pelos primitivos nos rituais dos equinócios.

*Equinócio refere-se ao momento do ano em que a duração do dia é igual à da noite sobre toda a Terra. O Equinócio Vernal (21/03) assinala a entrada da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul.

Páscoa Judaica (Pessach)

No Antigo Testamento, a Páscoa (Pessach), já era celebrada pelos hebreus antes mesmo do nascimento de Jesus, e tinha o sentido de Libertação. A palavra “Pessach” significa passagem e celebra a passagem dos Hebreus, de escravos no Egito para a liberdade em Canaã. Os hebreus caminharam pelo deserto durante 40 anos até chegar a Terra Prometida. Ainda hoje os judeus celebram a Páscoa desta forma.

Nota: Os Judeus não celebram a ressurreição de Jesus, pois não o aceitam como o messias.

Páscoa Cristã

Para os cristãos a "Páscoa" tem outro significado, ela celebra a paixão, morte e ressurreição de Jesus, que sendo Ele, filho de Deus se entrega ao sofrimento e à morte para a salvação da humanidade.

Nota: Para os cristãos a Páscoa é a maior festa da cristandade, pois celebra a ressurreição do Filho de Deus, que é um sinal de salvação e remissão dos pecados de todos os homens.

Curiosidade: Porque a Páscoa não cai sempre no mesmo dia?

Segundo o site: O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.

Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".

De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Grande abraço - Marcos Paulo

Fonte: Mensagem da Cruz e PUCRJ

Technorati Marcas: espiritualidade,páscoa,origem da páscoa,sociedade,cultura.

Experiência de Vida na Páscoa!

 

Olá! Sou Andréa Gomes , mais conhecida como Deka.
Olha, quando pensei em escrever minha experiência de vida no que diz respeito a Páscoa,logo me veio na mente a Páscoa Juvenil que participei quando adolescente.
Páscoa Juvenil é um encontro promovido para adolescentes e jovens para vivenciarem e rezarem os fatos ocorridos com Jesus e nos comprometermos com a missão de evangelizar outras pessoas a exemplo de Jesus Cristo.
Na verdade fui para a Páscoa Juvenil somente com a idéia de fazer novas amizades, e é claro dormir fora de casa ...
Mas , gente foi muito mais do que isto! Realmente fiz novas amizades, umas que duram até hoje e damos algumas risadas quando lembramos do que lá realizamos, também dormi fora de casa e dormi pouco, pois realizavamos vigília.
E foi participando de uma das vigilia , que Jesus tocou meu coração. Vou contar bem breve sobre este momento ...
Foi na vigilia (momento de adoração ao santíssimo - durante toda noite), o ambiente era com velas, gravuras de sinais de vida e de morte, Jesus pregado na cruz, as canções que nos faziam refletir uma das canções que lembro é a do "Jovem Galileu do Pe. Zezinho" e as pessoas que estavam todas comprometidas com a vigilia. Foi nesta vigilia que senti o grande chamado de Jesus , ao rezar as orações propostas pelo monitor que conduzia, senti dentro de meu coração um aperto muito grande com todo o sofrimento que Jesus passou e as lágrimas foram fazendo parte de minhas orações e logo veio a resposta ... que eu podia fazer a diferença. Então senti em meu coração o chamado e me comprometi com a evangelização. E desde 1992 vivo a Páscoa sempre revivando o compromisso com uma vida nova e de "Tornar Jesus Cristo conhecido e amado" como o legado de São Marcelino Champagnat".
Sou realizada sendo a pessoa que sou, mulher, mãe, esposa, professora e acima de tudo FELIZ , por aceitar e ter Jesus Cristo em minha vida.
Jovem, se você tem a oportunidade de participar de Páscoa Jovem, retiro, formação ... participe , pois, Jesus " não escolhe os capacitados , Ele capacita os escolhidos".

 

 

 

Forte abraço e Feliz Páscoa!

Andréa Gomes Cardoso/Deka

 

 

Technorati Marcas: PJM,espiritualidade,vivência,páscoa juvenil,sociedade,religião.

O sacrificio perfeito aos olhos de Deus.

Neste tempo Quaresmal  e de atividades muitas... sejam em prol da CF ou de forma pessoal, os jejuns, abstinências e esmolas feitos por amor a Deus, também é possível e salutar pensar, repensar o processo do sacrifício, e neste caso, a palavra e seu significado de tornar sagrado, santificar algo que se faz nos leva a refletir sobre o dia a dia, e aqui escrevo sobre os relacionamentos até rotineiros que muitas vezes precisamos manter entre os nossos.

Um dos pontos discutidos no sacrifício é que ele nos move à tristeza, desolação, mortificação, palavras que por vezes afastam o ato da sua verdadeira razão de fazer. E no entender de Deus, o sacrifício é uma alma penitente, não quer dizer um corpo martirizado lagrimas vertidas de emoção após dar dinheiro a um menos favorecido que encontramos na rua ou bate a nossa porta ou somente o fato de ficar sem comer por um tempo.

Acredito que um dos meios de sacrificar-se é nas relações, vistas estas relações como encontro, aceitação recíproca, contentamento com o outro, que conseqüentemente nos provoca a sair de nós mesmos, recordo alguns exemplos ouvidos tempos atrás num encontro de irmão e irmãos Religiosos, certa irmã insistia de que sua vida era um verdadeiro martírio por ter que morar com outra qual não se afeiçoava, entretanto, consciente da situação, passou a tratar essa Irma de maneira cordial, o que acarretou uma sensação mutuo de gostar da companhia da outra... Este testemunho me vem a tona hoje no ímpeto de tornar nossos encontros algo contente, alegre. Lembro também de uma parte da Biografia de Santa Teresinha de Lisieux, qual relata ela que sabendo-se não gostar muito de sua coirmã, cada momento que a encontrava pelos corredores do convento sorria para ela, a Irma veio lhe comentar um dia que sua vida era mais feliz e que o fato do sorriso da santa animava-a.

Para nosso tempo onde tudo é corrido, é possível sim fazer o sacrifício agradável a deus e sentir-se bem, pois temos as possibilidades e meios para tal, na pratica quando se oferece carona a uma pessoa caminhante na estrada, ela vai ser uma intrusa no carro sim, porem será uma companhia e ao mesmo tempo um alivio em não precisar caminhar. Ou quando se esta dormindo e o vizinho vem a nossa porta pedir ajuda por que seu carro não funciona, ainda poderíamos colocar outros tantos que no cotidiano podem ser elevados ao titulo de sacrifício, e promover essa idéia de que o tornar sagrado é algo que devemos fazer todos os dias. Podemos realizar essas, lembrando sempre daquele que deu o grande exemplo morrendo numa cruz.

Assim viveremos na graça...

Abraços…

Ir. Marcio Correa

Technorati Marcas: espiritualidade,páscoa,quaresma,Deus

Jejum para que?

Todos os anos neste tempo de quaresma ouvimos de nossos pais, professores, catequistas, sobre o jejum. E logo brota em nós um desgosto, uma reclamação, de mudar nossos hábitos alimentares, sair do comodismo, por algo que nem sabemos pra quê. E passamos mais um ano sem entender a importância de jejuar. Mas afinal, pra que serve o” tal” jejum???

Recordamos na Palavra de Deus, em Mateus 4,4, que não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que vem de Deus. A Palavra alimenta o nosso espírito e nos dá a clareza do bem, e o jejum permite um encontro mais próximo com Deus.

O jejum é uma riqueza que precisamos reconquistar. É uma forte expressão da comunidade que decidiu fazer uma conversão, começar uma vida nova. O jejum é uma forma de mortificar o corpo para fortalecer o espírito na luta contra as tentações do pecado. Todos podem fazer jejum, vou citar 4 tipos de jejum:

Jejum da igreja – Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja. O básico desse tipo é que você pode escolher qual refeição deseja oferecer, almoço ou jantar, substituindo a refeição por lanche. O conceito de jejum não exige que você passe fome. Jejuar é refrear a nossa gula e disciplinar o nosso comer. O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições.

Jejum de líquidos – Esse jejum requer que você passe o dia sem comer nada, limitando-se a tomar líquidos. Ou seja, durante todo o seu dia de jejum, você se alimenta somente com líquidos. Essa é uma modalidade muito boa de jejum, que refreia a nossa gula e garante a nossa disciplina

Jejum a pão e água – Deve-se comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. Apenas isso e nada mais. Não se trata de comer pão e beber água ao mesmo tempo. Pelo contrário: é preciso evitar isso. Nosso tipo de pão, quando comido com água, geralmente fermenta no estômago, provocando dor de cabeça.

Jejum completo - Não se come coisa alguma e só se bebe água. É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum a pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino.

O Mahatma Gandhi dizia: “O jejum é a oração mais dolorosa e também a mais sincera”. “Cada jejum é a oração intensa, purificação do pensamento, impulso da alma para a vida divina, a fim de nela se perder”. “O jejum é para a alma o que os olhos são para o corpo”. (Toschi, Tomas – Gandhi mensagem para hoje, Editora mundo 3, pag. 97, SP, 1977)

 

Sabendo um pouco mais sobre o jejum, fica mais fácil se empenhar neste desafio, que nos proporcionará a saúde do corpo e do espírito. Jejuar faz bem! Que o Senhor nos abençoe!

 

 

Abraços – Viviane Angeeski

Technorati Marcas: espiritualidade,quaresma,jejum,cultura,sociedade