Como cristãos que somos, cada mês celebramos, rezamos, lembramos personagens, pessoas, situações como significativos pontos de fé. Fé apresentada aqui como algo visível palpável, real, feita por alguém em tal momento da história.
Neste sentido, no mês de outubro nós celebramos o mês do Rosário e das Missões, dos Missionários. Num primeiro momento falemos mais do rosário, a história é significativa, pois remonta o ponto de que os salmos eram as motivações para ser rezado em louvor a Deus, Maria, o tempo foi passando e este foi se ajustando até chegarmos o modelo que temos hoje, com os mistérios claros, gloriosos, gozosos, dolorosos e nos últimos tempos, os luminosos. Cada momento que nos silenciamos para rezar é sinal e oportunidade para uma atuação de vida mais coerente com o que somos chamados a ser, no caso de rezarmos os mistérios é estarmos em sintonia com a vida de Cristo, através da palavra de Deus na Ave Maria e da suplica na segunda parte da oração “Santa Maria mãe de Deus....”.
Já na parte de celebrar, rezar, favorecer as missões, os missionários, fica para nós o pensar de que Ser missionário é ser alguém perdidamente apaixonado por cristo, pela evangelização. Consequentemente assume-se atitudes de caridade, generosidade e principalmente de despojamento de si em prol do outro que geralmente está além fronteira territorial. Ser missionário é algo significativo aos olhos de Deus, louvável aos olhos dos cristãos, contudo há de ser memorizada também a vida de uma pessoa que foi santa padroeira das missões mesmo sem sair do próprio convento, de cassa como diríamos. Esta santa é Teresinha de Lizieux, ou Teresinha de Jesus como dizemos na cultura religiosa popular. Os mistérios que levam a igreja refletir, abordar, divulgar essas datas e esses motivos de celebração não nos cabe discutir, desde que sejamos francos conosco mesmo em querer continuar o que já é bem quisto pelo povo cristão.
Alem dessas datas, podemos e devemos lembrar outros fatos marcantes em nossa vida, por mais que vezes digamos que nem tudo faz sentido. Vamos acreditar que estamos no caminho de fé e devoção que muitos já trilharam e continuam sendo trilhados por pessoas virtuosas e de coração bom pelo e para o mundo.
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